Quase 100 mil trabalhadores da Volkswagen aderiram às paralisações na Alemanha, diz sindicato

 

Quase 100 mil trabalhadores aderiram às paralisações nas fábricas alemãs da Volkswagen na segunda-feira (02), em protesto contra os planos da administração de cortar salários e fechar fábricas da maior montadora da Europa, disse o sindicato IG Metall, ameaçando novas ações.

Com paralisações de duas horas por parte dos trabalhadores nos turnos da manhã e paradas nos turnos da noite, um total de 98.650 funcionários em nove fábricas em toda a Alemanha participaram do protesto, disse o sindicato nesta terça-feira (03).

A Volkswagen ameaça fechar fábricas na Alemanha pela primeira vez em seus 87 anos de história para reduzir custos e aumentar o lucro. As montadoras europeias enfrentam fraca demanda, altos custos de produção, concorrência de rivais chineses e transição para veículos elétricos mais lenta do que o esperado.

“Este foi o primeiro e poderoso impacto de um inverno de protestos. A Volkswagen deve tomar juízo e desistir de seus planos, caso contrário, nossos pares encontrarão a resposta certa”, disse o negociador-chefe do IG Metall, Thorsten Groeger.

Na semana passada, o sindicato propôs medidas que, segundo ele, economizariam 1,5 bilhão de euros para a empresa, incluindo a renúncia de pagamento de bônus a executivos em 2025 e 2026. A gerência descartou essas medidas como irrealistas e como um adiamento do inevitável.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Quase 100 mil trabalhadores da Volkswagen aderiram às paralisações na Alemanha, diz sindicato no site CNN Brasil.

 

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