China mira pontos que podem fazer Trump mudar de ideia, afirma professor

 

A China adotou uma estratégia incisiva em resposta às tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, bloqueando a compra de aeronaves da Boeing. Esta medida é vista como um movimento calculado para pressionar pontos sensíveis da economia americana.

A situação atual demonstra a complexidade das relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo, com ambos os lados buscando vantagens estratégicas em meio a uma crescente tensão geopolítica.

O bloqueio à Boeing, em particular, representa um golpe significativo, considerando a importância da empresa no cenário de exportações de alta tecnologia dos Estados Unidos. Esta medida não apenas afeta diretamente a Boeing, mas também envia um sinal claro sobre a disposição da China em usar seu poder econômico como ferramenta de negociação.

Marcus Vinícius de Freitas, professor visitante da Universidade de Relações Exteriores da China, afirma que os chineses “fizeram a lição de casa” e anteciparam as ações de Trump. Segundo ele, Pequim está mirando justamente os setores que podem influenciar uma mudança na política de tarifas dos Estados Unidos.

De acordo com Freitas, o governo chinês está focando em áreas cruciais para a economia americana, como o setor agrícola e o tecnológico. A decisão de bloquear as compras da Boeing, uma das principais exportadoras de alta tecnologia dos EUA para a China, é um exemplo claro desta estratégia.

“Ele [Trump] trucou nesse processo todo, acreditando que, tomando algumas medidas, ele conseguiria fazer com que o mundo inteiro se voltasse a ele e abandonasse a China. Mas os chineses sabiam que Trump iria fazer isso, porque se transformou em uma política de Estado, de contenção da China, de fazer todo o possível para que a China não assuma um protagonismo maior”, avalia.

O especialista destaca que os produtores de soja americanos estão entre os mais prejudicados neste embate comercial. A soja é um dos principais produtos exportados pelos Estados Unidos para a China, e a redução nas compras chinesas tem impactado significativamente este setor.

“O que nós observamos nesse processo todo é que o governo chinês está indo, ponto a ponto, naqueles que seriam os principais apoiadores e doadores de Trump, aqueles que teriam maiores possibilidades de influenciar numa reversão da decisão das políticas tarifárias”, conclui.

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