Brasil crê que G20 levará avanço à reforma global, mas não é “inocente”, diz negociador

 

O embaixador brasileiro Felipe Hees disse, nesta quinta-feira (24), acreditar que o período de presidência brasileira no G20 levará avanço ao debate sobre a reforma do sistema de governança global. O negociador — que ocupa posição de sous sherpa — indicou, porém, que o país não é “inocente” sobre a proporção deste progresso.

A reforma da governança global é uma das prioridades da presidência brasileira — que tem a prerrogativa de, neste ano, definir a pauta de discussões do G20. Estes mecanismos foram concebidos após a Segunda Guerra Mundial e incluem órgãos internacionais.

“Trazer a discussão para a mesa não vai produzir efeitos para o dia seguinte. Reunir aqueles que concordam sobre a necessidade de debater o sistema não é suficiente, mas representa passos para a reforma. Não é uma reforma fácil”, disse o embaixador, que substitui o principal negociador brasileiro em compromissos.

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Como prioridades da presidência brasileira, menções à reforma da governança vão constar no comunicado final da Cúpula de Líderes, que acontece no Rio de Janeiro, em novembro. O “tom” da declaração, porém, ainda é negociado pelos enviados dos países.

No mês passado, os membros do G20 adotaram um documento com compromissos de reforma e modernização das principais organizações internacionais como as Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial do Comércio (OMC) — no que foi considerada uma vitória pela presidência brasileira.

O texto também ressalta a necessidade de aperfeiçoar a arquitetura financeira internacional, adaptando organismos como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial para serem mais eficientes no auxílio aos países em desenvolvimento e no financiamento do combate à pobreza e à mudança do clima, entre outros desafios.

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