O encontro entre países-membros dos Brics será sediado no Brasil em 2025 e o governo federal anunciou, na última sexta-feira (20), a identidade visual do evento.
O principal símbolo escolhido foi a samaúma, árvore típica da Amazônia. A espécie carrega apelidos como “Guardiã das Florestas” e “Mãe das Árvores” por sua grandeza.
A espécie “traduz o objetivo do grupo” e “simboliza a cooperação e o desenvolvimento compartilhado”, segundo a secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Já as cores oficiais são baseadas nas bandeiras dos países-membros do bloco.
O presidente Lula inclusive chegou a plantar duas mudas da árvore no começo deste ano no Palácio da Alvorada.
A cúpula acontecerá em Brasília no próximo ano e marca o retorno ao Brasil após 15 anos, quando recebeu o evento pela primeira vez.
A presidência dos Brics é rotativa entre os membros, sendo assumida pelo Brasil a partir do dia 1º de janeiro.
O grupo foi criado em 2009 por Brasil, Rússia, Índia, China — a África do Sul virou membro em 2011.
A cúpula de 2024 foi realizada na Rússia e encerrou com a aprovação do convite de 13 novos integrantes ao bloco de cooperação mútua, entre eles Turquia, Cuba, Uganda e Vietnã.
Na cúpula do ano passado, a Argentina recebeu um convite, mas o governo de Javier Milei abandonou o processo quando chegou à Casa Rosada. Situação parecida com a da Arábia Saudita, que tem cozinhado em banho-maria o processo de adesão ao bloco.
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