A partir desta segunda-feira (30), o Google passa a barrar anúncios e propagandas de sites de apostas que não estejam registrados no Ministério da Fazenda.
De acordo com a empresa, sites que fornecem informações ou comparações de serviços de jogos de azar, chamados de “agregadores”, também não poderão mais ter anúncios no Brasil.
A nova política é válida para publicidades em todas as plataformas Google, como o site de buscas, o YouTube, o Waze, entre outros.
Leia Mais
Mercado eleva previsão e passa a ver Selic em 11,75% este ano, aponta Focus
Dívida pública bruta do Brasil sobe a 78,5% em agosto, déficit primário fica acima do esperado
Mais de 500 bets vão sair do ar nos próximos dias, diz Haddad
A alteração nas regras do Google se deu “em resposta às novas exigências regulatórias no Brasil”, conforme diz o comunicado da empresa.
Neste mês, o Ministério da Fazenda decidiu suspender a atuação de todas as empresas de apostas que ainda não possuem a permissão da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) para funcionarem.
Até o fim de dezembro, apenas empresas que já atuam no setor e solicitaram autorização no prazo poderão continuar operando. Nesta segunda-feira (30), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que mais de 500 sites de “bets” serão banidos do país com a medida.
O tema dos jogos de azar se tornou uma das prioridades do governo. Diferentes ministérios estudam uma possível regulação dos sites de apostas diante da crescente preocupação com impactos sociais e econômicos da prática.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Google barra propaganda de “bets” sem registro no Brasil a partir desta segunda-feira (30) no site CNN Brasil.
