O ouro fechou em queda pela quarta sessão consecutiva nesta terça-feira (17) na medida em que o mercado atua com cautela antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) da quarta-feira (18).
O metal precioso para fevereiro fechou em queda de 0,30%, a US$ 2.662,00 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Para amanhã, o foco principal não está apenas no tamanho do corte da taxa de juros pelo BC americano, mas também nas projeções econômicas atualizadas do Fed, diz Quasar Elizundia, da Pepperstone.
“As projeções podem oferecer percepções cruciais sobre a trajetória futura da política monetária e influenciar significativamente o sentimento do mercado e os preços do ouro”, acrescenta Elizundia.
Um corte de 25 pontos-base é amplamente antecipado e está precificado pelos mercados, segundo os analistas do ING.
Por volta das 15h30 (de Brasília), de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group, as apostas para o corte eram de 95,4%, enquanto as chances de manutenção dos juros eram de 4,6%.
O UBS Wealth Management afirmou que mantém as projeções de alta do ouro, que pode atingir US$ 2.900 a onça troy até o fim de 2025. O banco projeta que os bancos centrais devem continuar acumulando o metal diante da diversificação de reservas.
O ouro também deve se beneficiar da demanda por hedge em portfólios e da expectativa de taxa de juros mais baixas nos Estados Unidos.
Como o ouro é denominado em dólar americano, um enfraquecimento da moeda dos EUA torna o metal mais barato para investidores de países com outras moedas, reforçando a procura, diz o UBS WM.
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