Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda na sessão desta sexta-feira (20) depois de oscilar entre altas e baixas, como sinal de correção após o avanço de 1% na quinta-feira (19). O mercado também observa o aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio e as perspectivas para a economia mundial nos próximos meses.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em queda de 0,22% (US$ 0,16), a US$ 71,00 o barril, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 0,52% (US$ 0,39), a US$ 74,49 o barril.
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O petróleo terminou sessão em queda em meio ao dólar mais forte no exterior, o que tende a impor pressão sobre a commodity, tornando-a mais cara, principalmente em relação às moedas do G10 — e menos atrativa.
As tensões continuaram a escalar no Oriente Médio nesta sexta-feira, após Israel lançar um ataque em Beirute, capital do Líbano, e deixar pelo menos nove mortos e 50 feridos, segundo o Ministério da Saúde libanês.
Também nesta sexta, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou a lei “Royalty Resiliency Act”, que altera a Lei Federal de Gestão de Royalties de petróleo e gás de 1982 para melhorar a gestão de arrendamentos de ambas as commodities.
No período da madrugada, Banco do Povo da China (PBoC) manteve suas principais juros inalterados, frustrando traders que apostavam em estímulos para impulsionar a segunda maior economia global.
O WTI está se consolidando em uma faixa estreita próxima dos US$ 70 o barril depois de avançar 1,8% na quinta-feira.
O contrato mais líquido subiu quase 3,4% esta semana, o maior ganho semanal desde fevereiro, aparentemente devido aos temores de um conflito cada vez maior no Oriente Médio e à esperança de que a política de flexibilização do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) e de outros bancos centrais fortaleça a demanda em breve.
O Brent subiu mais de 4% em uma semana.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Petróleo fecha em queda, com correção após avanço e fortalecimento do dólar no site CNN Brasil.